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Ola pessoal!! Nós somos do 8º ano A do colégio Salesiano São José e somos responsáveis pelo Blog Livre, e como o próprio nome já diz é livre, por isso vamos postar sobre todos os assuntos: Músicas, dicas de leitura, até notícias sérias. Mas sempre de uma forma que não fique cansativa de ler! Nós vamos postar pelo menos todos os finais de semana! Então, fiquem ligados que já já vamos começar a postar. Beijos, beijinhos e beijões !!! Esse grupo é formado por: Tâmiza, Jade, Pedro, Isabelle, Luiza, João Pedro, Vinicius, Marjorie e Fernanda. Ass: Equipe do blog Livre

sábado, 4 de maio de 2013

Feiticeiros negros no Brasil colonial


E ai pessoal! Em alguns momentos nós vamos ter que postar trabalhos do escola como esse que vamos postar agora de Historia. Espero que gostem ! 
 Quando os navegantes portugueses ousaram se aventurar pela costa ocidental da África, a Coroa e os mercadores particulares passaram a engordar seus cofres vendendo bens. Pouco a pouco, vender escravos se mostrou mais lucrativo.

 E assim africanos de diferentes grupos étnicos, foram compartilhando ritos tradicionais, ao longo do percurso, por terra, até os navios negreiros e depois nos seus locais de trabalho. Eles e seus descendentes se entregavam a manifestações mágico religiosas quase sempre mal vista pelas autoridades civis e, principalmente, a Igreja Católica. Hoje em dia a igreja ainda tem muito preconceito contra os “feiticeiros” - oguns e oxuns.

 Entre as manifestações se destacavam os calundus, reuniões frequentes na Bahia e Minas,
onde se dançava e pulava ao som de instrumentos de percussão, e a certa altura um ou outro entrava em transe, perdendo o sentido ou falando em nome de espíritos, visando realizar curas, adivinhações ou cultuar ídolos e outros objetos. Até hoje continua dessa forma sem ser perseguido pela igreja católica.

 Já sobre os africanos e seus descendentes “especializados” nas artes curativas, a Historiadora Laura de Mello considera-os, junto com os indígenas e mestiços os grande curandeiros do  Brasil colonial pelo fato de serem hábeis  manipuladores de ervas, alimentos líquidos, diversos excrementos.

 Muitos curandeiros negros utilizavam a vontade elementos ligados ao culto católico, como água benta, orações impressas, hóstias, terços, cruzes e outros objetos de devoções aos santos.

 A pratica de “por a mesa as almas” além de curar, também, dava conta de objetos perdidos e do paradeiro de pessoas vivas e mortas. Lá, rituais de fecundidade e sacrifício de animais eram realizados, e se abandonavam elementos nocivos e impuros. A terra da encruzilhada servia, ainda, de ingrediente em numerosas preparações. Hoje em dia isso não ocorre mais. 

 Nem toda feitiçaria era uma forma de resistência a escravidão: a escrava Francisca foi denunciada a inquisição por manter uma mão de defunto e ossos humanos sob a cabeceira de sua senhora e fazê-la dormir e assim acalmá-la.

by: Tamiza e Luiza

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